Freguesias MIRANDA DO CORVO
Freguesia de Miranda do Corvo
População Residente
7147
Área (km2)
46.61
Lugares
Bairro Novo, Bubau, Bujos, Cabeço, Cadaixo, Campo da Vila, Carapinhal, Corvo, Espinho, Fraldeu, Galhardo, Godinhela, Lobazes, Lomba do Faval, Meãs, Moita, Moinhos, Montoiro, Outeiro dos Moinhos, Pai Viegas, Pereira, Pinheiro, Trémoa, Retorta, Ribeira dos Vicentes, Roçaio, Tábuas, Tróia, Vale de Açor, Vale Salgueiro, Vale Simões, Vendas da Serra
S. Salvador
S. Sebastião
História
A origem do nome da freguesia, será latina: advirá de mirandus - atalaia ou miradouro -, que corresponde à primitiva função do cabeço onde foi construído o castelo e onde hoje se vê a igreja matriz.
Chamou-se no início do séc. XVI Miranda dapar de Coimbra e ainda dapar de Podentes, e só no 3º quartel desse século se começou a chamar do Corvo, que era - e é - povoação próxima, ao tempo muito importante por se localizar na estrada real para as Beiras. Há também quem afirme que à ribeira do Alhêda se chamava antigamente rio Corvo.
A vila é banhada por dois rios: o Dueça e o Alhêda. O primeiro nasce na freguesia da Cumieira, no vizinho concelho de Penela e entra no de Miranda por um vale estreito, próximo da povoação da Retorta; segue em curvas, por um vale apertado até Albarrol, onde se desafoga um pouco para de novo entrar, abaixo de Godinhela, noutra garganta até quase às proximidades da vila; passa então a poente da vila, a algumas centenas de metros por detrás do Cristo-Rei, onde recebe as águas da ribeira do Alhêda; e novamente enfia por um vale de curvas apertadas, até que desagua no Ceira, sensivelmente entre os lugares de Ceira e Vendas da Serra.
Locais a visitar
Igreja Matriz; Torre Sineira; Pelourinho; Capela da Senhora da Boa Morte; Capela da N. Sr.ª da Piedade de Tábuas
Junta de Freguesia de Miranda do Corvo
jfmirancorvo@gmail.com
Telefone: 239 532 523
União das Freguesias de Semide e Rio de Vide
População Residente
3924
Área (km2)
37.46
Lugares
Semide, Ameal, Barreiro, Braços, Canas, Caneiro, Casa Nova, Casal da Senhora, Casal do Meio, Casal do Mosteiro, Chãs, Cimo de Vila, Cimo da Vinha, Coenços de Baixo, Coenços de Cima, Cortes, Fernãozinhos, Foz do Mosteiro, Fundo da Lomba, Fundo da Ribeira, Gaiate, Granja, Lata, Penedo, Poisão, Pomar de Braços, Ponte de Ribas, Quinta do Cimo de Vila, Ribas, Salgueiral, Segade de Cá, Segade de Lá, Semide, Senhor da Serra, Vale Colmeias, Vale da Prôa, Vale de Colmeias, Vale de Marelo
Rio de Vide, Casal das Cortes, Casal do Fato, Casal de Paiva, Moinho do Meio, Pedreira, Pisão de Gaiate, Póvoa, Rio de vide, Vale da Silva, Vidual, Cheira de Vidual
Situada no topo norte do Município, no fundo da encosta da serra com o mesmo nome, a cerca de 9 km da sede concelhia, a freguesia de Semide é banhada pelo rio Ceira.
Padroeiro de Semide
S. Pedro
Padroeiro de Rio de vide
S. Tiago
História
A vizinhança da «civitas» antecessora da atual Coimbra, alguma arqueologia local ou das imediações e um ou outro topónimo, dão ao lugar possibilidades de um povoamento bastante recuado ou pelo menos anterior à Nacionalidade. De qualquer maneira a história da antiga vila de Semide, que significará, etimologicamente, a flor da farinha, confunde-se com a do Mosteiro, ali localizado.
Semide recebeu foral por acção do rei D. Manuel I, em Janeiro de 1514, mantendo-se como sede do concelho até 1853. Até um pouco antes, 1834, permaneceu nas mãos da abadessa do convento o poder de dar solene posse às justiças na portaria do mesmo.
A "extinta" freguesia de Rio de Vide, agora agrupada terá o seu nome relacionado com a existência de um rio (Rio Torto), cujas águas, consideradas curativas, eram bastante procuradas por pessoas doentes, nomeadamente gafos. A história desta freguesia anda, assim, ligada à gafaria de Coimbra. Foi esta leprosaria fundada e construída em execução do testamento de D. Sancho I, de 1210. Anteriormente, em 1201, já Rio de Vide recebera carta de foro ou povoamento, que D. João I confirmou em 1385. O cura da igreja era apresentado pelo vigário de Foz de Arouce, o que indica dependência do Mosteiro de Lorvão.
A freguesia pertenceu, até 1839, ao concelho da Lousã. A partir de 1840 passou a fazer parte do concelho de Semide, entretanto extinto em 1853.
Locais a visitar
Mosteiro de Santa Maria de Semide, Santuário do Divino Senhor da Serra
Junta de Freguesia
freguesia.semide.riovide@sapo.pt
Telefone: 239 549 177
Freguesia de Lamas
População Residente
943
Área (km2)
15.83
Lugares
Água do Forno de Baixo, Água do Forno de Cima, Azenha, Cerdeiras, Cervejota, Chão de Lamas, Fervenças, Lamas, Lomba, Vale de Lamas, Morela, Pousafoles, Casais S. Clemente, Urzelhe
Padroeiro
S. António
História
A 6 km de distância de sede concelhia, na direcção oeste, confina com o concelho de Condeixa-a-Nova, onde abunda os montes e as encostas soalheiras.
Freguesia ainda rural, nem por isso a agricultura se mantém dominante, uma vez, que surgiram outras actividades que trazem mais valias e riquezas para a freguesia.
Produzindo um excelente e afamado vinho nas suas encostas soalheiras, nasceram em consequência várias destilarias na freguesia.
Foi uma freguesia separada de Miranda do Corvo, começando por um curato de apresentação do pároco daquela, até se tornar independente no séc. XIX. O seu nome advirá com toda a probabilidade das características geomorfologicas do seu terreno. A Igreja Paroquial tem por titular o Espirito Santo. O actual edifício é uma reconstrução do séc. XIX. Uma vez em Lamas, terá todo o interesse uma deslocação a Chão de Lamas para se poder admirar o solar que pertenceu à família Paiva Manso e que ostenta um imponente brasão transportado pela família do seu imóvel de Vila Nova.
Junta de Freguesia de Lamas
juntafreguesialamas@gmail.com
Telefone: 239 533 448
Freguesia de Vila Nova
Freguesia de Vila Nova
População Residente
1101
Área (km2)
27.1
Lugares
Albarrol, Barbens, Besteiros, Vila Nova, Zorro, Cadaval, Cardeal, Carvalheira, Casalinho, Casalinho, Caseiros, Corga, Corujeira, Favais, Giestal, Gondramaz, Lomba do Rei, Meroucinhos, Pisão, Sandoeira, S. Gens, Supegal, Souravas, Torno, Vialonga, Vila Flor
Padroeiro
S. João
História
A freguesia de Vila Nova é conhecida como o miradouro do concelho. A Igreja Paroquial tem como orago S. João Baptista. Esta freguesia é recente, tendo sido separada da de Miranda do Corvo, em 1907.
Vila Nova foi também sede da nobreza concelhia na figura de António Pedro de Paiva Manso, falecido em 31 de Maio de 1815, mas que no início do séc. XIX vivia com a sua família à entrada de Vila Nova. A casa foi edificada onde existiu o solar da família Arnaut de Queiróz, que nos começos do séc. XVIII, mandou erigir na parte de trás a capela de S. João Baptista, hoje desaparecida. Na porta do lado poente do edifício, certamente a porta principal, havia um brasão que foi retirado para ser colocado no solar da família em Chão de Lamas onde hoje está, sobre a porta de entrada.
Locais a visitar
Aldeias Serranas, Rota do Xisto – Aldeia do Gondramaz
Junta de Freguesia de Vila Nova
jfvilanova.mcv@gmail.com
Telefone: 239 531 505
texto escrito ao abrigo da antiga ortografia