O picadeiro é a praça

Texto e fotos de Márcio Menasce

Um sábado a cada mês, eles tomam a praça do Largo do Machado. Aos poucos, quem passa vai se aproximando, atraídos pelas cores das fantasias e, claro, pelas palhaçadas dos artistas da Escola Livre de Palhaços (Eslipa). Com domínio da arte de alegrar o público, eles vão fazendo desabrochar os sorrisos entre crianças, adultos e idosos.

Quem se encanta, os segue pelo espaço. É que a apresentação é dividida em esquetes. Antes de cada uma delas, o grupo se move para locais diferentes da praça, arrastando o público, como se mudasse de picadeiro a cada novo número.

A escola foi criada pelo grupo Off-sina em janeiro de 2012 e oferece aulas desta arte, de tradição secular no Brasil, na Escola Nacional de Circo, na Praça da Bandeira, Zona Norte do Rio.

Formado pelo casal de artistas Richard Riguetti e Lilian Moraes, além de uma equipe de 25 profissionais, o Grupo Off-sina foi criado em 1987, e desenvolve um trabalho de pesquisa continuada sobre o teatro popular e a arte do riso.

O grupo cria novos espetáculos, cenas e peças para manter sempre viva a tradição que ganhou fama nacional pela figura do palhaço Carequinha, um dos pioneiros desta arte no país.

Nascido em 1905, dentro do circo - sua mãe era trapezista - Carequinha estreou no picadeiro aos cinco anos e fixou na memória de brasileiros de várias gerações o bordão: “Hoje tem marmelada? Tem sim senhor. E o palhaço, o que é? ...

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